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Notícias em vídeo não estão crescendo tão rápido

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Esta semana, um executivo do Facebook sugeriu que seu feed de notícias provavelmente será “todo o vídeo” nos próximos cinco anos. “Estamos vendo um declínio ano-a-ano no texto. Estamos vendo um aumento maciço, como eu disse, em ambas as fotos e vídeo “, respondeu Nicola Mendelsohn. “Se eu tivesse que apostar, eu diria: vídeo, vídeo, vídeo.”

Mas um novo relatório feito pelo Instituto Reuters de Oxford sugere que o texto pode ter um longo prazo, pelo menos para a notícia. O uso de vídeo em notícias online ainda é um hábito pouco usado em todo o mundo, os pesquisadores descobriram: apenas cerca de 1/4 dos entrevistados, em 26 países, assistiram vídeos de notícias online em uma determinada semana.

Do Instituto Reuters, o relatório News Digital 2016 entrevistou mais de 50.000 pessoas nos 26 países, que incluem os EUA, Austrália, Brasil, Japão, Canadá, Coreia do Sul, e muitos países europeus, sobre o seu consumo de notícias digital. A pesquisa foi conduzida pelo YouGov com um questionário online no início de 2016, e se concentra em temas do momento, como bloqueadores de anúncios e conteúdo distribuído.

Veja alguns resultados interessantes dos relatórios:

– Notícias Digital ultrapassa TV em todos os lugares

Para cada grupo inferior a 45 anos, em todos os países pesquisados, 51% dos inquiridos usam as mídias sociais como uma fonte de notícias cada semana, enquanto 12% de todos os pesquisados ​​dizem que é a sua principal fonte. E entre o público de 18 e 24 anos, a mídia social por si só superou a TV como a fonte de notícias.

– Mais de metade dos inquiridos (53%) usam smartphone para obter notícias

Usuários que usam muito smartphones acessam notícias mais frequentemente do que as pessoas que usam principalmente desktop, laptops ou tablets.

– Conteúdo pago: Ainda complicado e difere de país para país

A pesquisa constatou que cerca de 45% dos inquiridos paga por um jornal impresso, pelo menos uma vez por semana. Mas pagar por notícias online é uma história diferente: apenas 9% dos entrevistados norte-americanos, por exemplo, pagou por qualquer notícia online no ano passado.

Parece que com o avanço dos smartphones e da tecnologia mobile em si, cada vez mais as pessoas vêm buscando notícias rápidas, de fácil acesso e que não tenham que demorar muito para entender a mensagem principal. Seria o vídeo uma estratégia sem sucesso de passar informação objetiva e correta para os leitores?